Solidariedade

Metalúrgicos de São Paulo enviam 9 toneladas de doações para o RS

Trabalhadores carregam caminhão na sede do sindicato, no centro de São Paulo. Auxílio reconstrução do governo federal já beneficia mais de 55 mil famílias

Jaélcio Santana
Jaélcio Santana
Trabalhadores, empresários e a população da Liberdade e região fizeram a arrecadação que desta vez é enviada à cidade de Estrela

São Paulo – O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e a central Força Sindical encaminharam nesta sexta-feira (31) ao Rio Grande do Sul 9 toneladas de doações.

Diretores e funcionários do sindicato e da central carregaram um caminhão na sede das entidades, no bairro da Liberdade, centro de São Paulo. A ação dos metalúrgicos contou com presenças do presidente Miguel Torres (Força Sindical, CNTM e Sindicato) e do secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém. As doações contemplam produtos de higiene-limpeza, para pet, água, alimentos, calçados e roupas.

Trabalhadores, empresários e a população da Liberdade e região fizeram a arrecadação que desta vez segue para a cidade de Estrela, um dos municípios mais atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O envio anterior dos metalúrgicos foi para Porto Alegre.

O transporte será por caminhão, em uma contribuição da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo, presidida por Valdir Pestana, e do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de São José do Rio Preto e região, presidido por Daniel Rodrigues.

Auxílio reconstrução

A  prefeitura de Porto Alegre encaminhou dados de mais 30 mil famílias para o benefício do Auxílio Reconstrução do governo federal, na noite de quarta-feira (29). Somado o primeiro lote, de 24,5 mil responsáveis familiares na manhã de terça-feira (28), a capital gaúcha enviou até o momento 59.430 cadastros ao sistema do governo federal. Até as 20h dessa quarta-feira (29), 55.817 famílias da capital gaúcha estavam aptas a receber o benefício.

O primeiro envio de dados pela prefeitura ocorreu após oito dias do início do prazo aberto pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional  para que as prefeituras do Rio Grande do Sul – afetadas pela calamidade pública decorrente das fortes chuvas – preenchessem as planilhas com os dados como Cadastro de Pessoa Física (CPF) e endereço dos responsáveis de famílias desalojadas, desabrigadas de áreas urbanas e rurais ou que perderam bens com as cheias dos rios.

A demora impediu que os moradores de Porto Alegre – que têm direito ao benefício de R$ 5,1 mil – recebessem o benefício em parcela única nesta quinta-feira, data de pagamento do primeiro lote a 34,1 mil famílias afetadas pelas chuvas.

Registro Unificado

A Prefeitura de Porto Alegre criou o Registro Unificado, que começou a operar em 18 de maio como base única para identificar os atingidos e qualificar os dados para que sejam direcionados a programas sociais dos três níveis do Poder Executivo dos governos municipal, estadual e federal.

O Registro Unificado para identificar atingidos pela enchente pode ser realizado preferencialmente pela plataforma on-line ou presencialmente. Os moradores de áreas alagadas na capital – que estejam ou não incluídos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) – devem preencher corretamente os dados, como Cadastro de Pessoa Física (CPF) e endereço.

Há, ainda, locais físicos, de segunda a sexta-feira (exceto feriados). Para conferir os endereços e horários de funcionamento, acesse o link.

Confirmação das informações

Após o envio dos dados pelas prefeituras ao governo federal, a próxima etapa requer que os responsáveis familiares cadastrados pela prefeitura acessem o site do governo federal e validem as suas informações no site do Auxílio Reconstrução, na aba Sou Cidadão, com acesso ao portal do governo federal, Gov.br.

Com a confirmação dos dados pelo cidadão, eles são enviados para verificação da Caixa Econômica Federal que cruza as informações com cadastros do governo federal, com auxílio técnico da Dataprev, vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Se as informações foram confirmadas, o pagamento será depositado pela Caixa em até 48 horas. As pessoas que possuem conta corrente ou poupança na Caixa Econômica receberão o dinheiro nesta conta. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma conta poupança no nome do responsável pela família, que acessará o dinheiro com o aplicativo para smartphones Caixa Tem.


Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Agência Brasil