Durante a pandemia

MEC anuncia medidas para rede federal implementar ensino a distância

Estudantes em situação de vulnerabilidade terão pacote de dados móveis para acesso exclusivo os conteúdos definidos por universidades e institutos federais

Arquivo/MCTI
Arquivo/MCTI
Segundo o MEC, professores já estão sendo capacitados para as aulas a distância

São Paulo – O Ministério da Educação anunciou hoje (1º) que as universidades, institutos federais de ensino técnico e tecnológico e o Colégio Pedro II vão distribuir chips de internet móvel para os alunos que ainda não têm. Aqueles que já possuem terão um reforço em seu pacote pessoal. O objetivo é dar condições para que todas as instituições da rede federal de ensino retomem as aulas, combinando aulas presenciais com ensino a distância. “O MEC defende o retorno às aulas. Para as aulas a distância, o gargalo é o acesso à internet”, disse o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.

A licitação para contratação da operadora deverá ser anunciada na próxima semana, mas o ministério não informou o montante que será destinado. Deverão ser beneficiados 400 mil estudantes.

De acordo com o MEC, de 69 universidades, três continuaram aulas, a distância, no início da pandemia, número que aumentou para 10. Sondagens com os reitores indicam que a maioria deles defende a retomada das atividades. Só estão paradas porque muitos alunos não têm acesso a internet móvel, capaz de acessar conteúdos.

O ministério não estabeleceu data para a volta às aulas nas instituições da rede federal. A decisão sobre o ensino a distância é prerrogativa das universidades, que têm autonomia.

Diretrizes

Outra medida anunciada foi a publicação de diretrizes para o retorno às aulas, com medidas coletivas e individuais de proteção e prevenção à covid-19, critérios para retomada das atividades presenciais e situação de risco, entre outras.

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