‘Somos todos Guarani-Kaiowá’, diz Frei Betto
O assessor de movimentos sociais e comentarista da Rádio Brasil Atual fala sobre a situação dos índios Guarani-Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, que, por decisão judicial, serão retirados de suas terras. Os 170 indígenas, em carta, pedem ao governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo, mas sim, a morte coletiva do grupo. Os índios prometem resistir até a morte para não sair do local. O suicídio é um recurso frequente adotado pelos Guarani-Kaiowá como forma de resistência às ameaças. 'Não adianta o governo brasileiro assinar documentos em prol dos direitos humanos, do desenvolvimento sustentável, se isso não se traduzir em gestos concretos para preservar os direitos dos povos indígenas', afirma Frei Betto
Publicado 30/10/2012 - 12h44
O assessor de movimentos sociais e comentarista da Rádio Brasil Atual fala sobre a situação dos índios Guarani-Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, que, por decisão judicial, serão retirados de suas terras. Os 170 indígenas, em carta, pedem ao governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo, mas sim, a morte coletiva do grupo. Os índios prometem resistir até a morte para não sair do local. O suicídio é um recurso frequente adotado pelos Guarani-Kaiowá como forma de resistência às ameaças. “Não adianta o governo brasileiro assinar documentos em prol dos direitos humanos, do desenvolvimento sustentável, se isso não se traduzir em gestos concretos para preservar os direitos dos povos indígenas”, afirma Frei Betto