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Na cola dos candidatos A Rede Brasil Atual acompanha as eleições 2010 por meio das redes sociais e de reportagens especiais. O dia a dia das campanhas, as diferenças de […]

Eleições 2010

Na cola dos candidatos

A Rede Brasil Atual acompanha as eleições 2010 por meio das redes sociais e de reportagens especiais. O dia a dia das campanhas, as diferenças de projetos, a agenda dos partidos e coligações estão na página especial Eleições 2010. Os passos dos candidatos à Presidência da República podem ser seguidos por mapas, fotos ou pelo twitter. Acompanhe em www.redebrasilatual.com.br/temas/eleicoes-2010

Os primeiros dias de corrida oficial à Presidência, aberta em julho, trouxeram poucas novidades. Os destaques foram as oscilações negativas de José Serra (PSDB), tanto nas pesquisas como na adoção do discurso mais à direita. Antes mais comedido em desafiar a popularidade de Lula, o tucano endossou as acusações de seu vice, Índio da Costa (DEM), de ligação do PT com as Farc, o narcotráfico e o crime organizado, criticou a alternância de poder entre partidos, chegando a dizer que se um dia o fez foi por “excesso de burrice”. E, incomodado durante uma entrevista coletiva, chegou a tentar intimidar um repórter. “De onde você é?”, perguntou. “Da Rede Globo”, respondeu o rapaz. “Ah, então desculpa”, aliviou o candidato.

 

O que suja as fichas

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social publicou estudo sobre o sistema de financiamento de campanhas eleitorais. A eleição como negócio tem se acentuado, movimentou R$ 4,6 bilhões nos dois últimos pleitos, com o volume arrecadado ainda muito concentrado em poucas empresas e sem critérios transparentes. Segundo o Ethos, na forma como são feitas as campanhas hoje, uma candidatura precisa ser pelo menos 50% financiada pelo setor privado para ser competitiva. Embora não emita posição formal pró-financiamento público de campanhas, a entidade vê no atual modelo “a raiz de toda a corrupção no país”. 

 

Direito à verdade

 

Dona Ilda

 

Restos mortais de desaparecidos políticos da ditadura foram encontrados no maior cemitério da América Latina, em Vila Formosa, na zona leste de São Paulo. Segundo entidades de defesa dos direitos humanos, foi lá que o corpo do militante Virgílio Gomes da Costa, conhecido pelo codinome de Comandante Jonas – participante do sequestro do embaixador dos Estados Unidos Charles Elbrick em 1969 –, foi enterrado pelos órgãos de repressão. A mulher de Virgílio, dona Ilda, revela a angústia da espera por informações. Outros familiares ainda vivem situação semelhante. Acompanhe a série de reportagens de João Peres.

 

Charge

 

Blog no site e no rádio

Love ParadeAlopatia e homeopatia nunca conviveram muito harmonicamente. Agora, é a vez da crise econômica pôr pilha na polêmica. Alegam os inimigos da medicina alternativa que, por não haver comprovação científica de sua eficácia, os sistemas de saúde não deveria dar cobertura alguma à tratamentos orientados por homeopatas. De Berlim, Flávio Aguiar e seu Blog do Velho Mundo analisam o que está por trás dessa conversa.

No Jornal Brasil Atual, Flávio comentou a tragédia da Love Parade e responsabiliza a falta de planejamento das autoridades – ao permitir o remanejamento de um evento de Berlim para uma cidade muito pequena, Duisburg – pelo incidente que resultou em mais de 340 pessoas feridas e na morte de 19. O programa Jornal Brasil Atual vai ao ar de segunda sexta, das 7h às 8h, em FM 98,9 para a Grande São Paulo, com notícias do Brasil e do mundo. Às terças, Flávio Aguiar bate um papo com o apresentador Osvaldo Luiz Colibri Vita sobre os fatos internacionais.

 

Pedagiômetro

Pedagiômetro

Em 1º de julho, os pedágios das rodovias paulistas tiveram um reajuste entre 4,18% e 5,22%. Foi o ponto de partida para que o site Pedagiômetro (http://pedagiometro.com.br/) registrasse no final do mês passado a marca de R$ 3 bilhões arrecadados em tarifas nas 227 praças espalhadas pelo estado. Até o final do ano, calcula-se, os motoristas deixarão R$ 5,3 bilhões nas bilheterias das rodovias. Daria para bancar quase uma dúzia de arenas para a Copa de 2014.

 

Selo para trabalho decente

Depois de certificar produtividade e compromisso ambiental, como forma de estimular métodos de produção que valorizem produtos e imagem das empresas, chegou a hora de estender o conceito às boas práticas nas relações de trabalho. Para dezembro deste ano, está previsto o lançamento da ISO 26000, um modelo de certificação de responsabilidade social que definirá parâmetros para a questão. Assim, respeito e a valorização do trabalho pode ser, também, uma ferramenta de marketing positivo. No Brasil, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) supervisiona o debate. O economista Clóvis Scherer explica os objetivos e entraves colocados na questão. A proposta inclui direito de organização sindical e de negociação coletiva.