Carta ao Leitor

Mais vale o que será

Marcelo Min/Agência fotogarrafa Metalúrgico, professor, bancário, químico, eletricitário… a Revista conquistou seu público  Quando a Revista do Brasil foi lançada, anunciava um projeto editorial e gráfico que combinaria idéias para […]

Marcelo Min/Agência fotogarrafa

Metalúrgico, professor, bancário, químico, eletricitário… a Revista conquistou seu público

 Quando a Revista do Brasil foi lançada, anunciava um projeto editorial e gráfico que combinaria idéias para debates, prestação de serviços, assuntos de interesse público com seriedade e prazer de leitura, sob diretrizes dos valores da ética, da democracia, solidariedade, participação social e cidadania. O título, neste espaço, “Informação transforma”, definia o objetivo de levar informação a um enorme grupo social, com foco na construção de um país melhor. Ao se completar este primeiro ano de existência, o balanço que se faz neste 12º número é que a missão vai sendo cumprida.

Se esta etapa da jornada foi realizada com sucesso, novos obstáculos precisam ser vencidos. Esta edição comemorativa inaugura algumas páginas com anúncios publicitários. Expandir e consolidar esses instrumentos vai ajudar a viabilizar financeiramente a ampliação deste projeto. Como a distribuição em bancas, as aquisições por assinaturas e a estimativa de aumento do número de páginas. Foram 36 no primeiro número, passamos para 52 a partir do segundo e podemos chegar em breve a 68, de modo que o ingresso de publicidade, em vez de comprometer, permite ampliar o volume editorial. No horizonte está ainda a diminuição da periodicidade, para quinzenal e semanal. Tudo isso vai requerer novos passos na editora e, principalmente, na produção das reportagens.

Em 12 edições, a Revista do Brasil pôde penetrar o enorme bloqueio de mídia. Ajudou a desintoxicar um pouco a informação no país, a mostrar o mundo do trabalho com os olhos de quem está na lida e a destacar pessoas anônimas que ajudam a construir um novo Brasil, que querem crescimento econômico com desenvolvimento humano e preservação do meio ambiente.

Colocar a revista na mão dos leitores exige enfrentar um leão por dia, mas não comove. O que comove é entrar na casa do leitor e conquistar seu respeito. E, como diz o verso de Fernando Brant, se muito vale o já feito, mais vale o que será.