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Novo tempo no continente

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Não há nada semelhante publicado nos últimos 20 anos. A Latinoamericana, ou Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe (Ed. Boitempo), é uma das maiores obras literárias dos últimos tempos no Brasil e no continente. Reúne textos de 123 autores de 20 países, possui 980 verbetes, 1.040 fotos, 95 mapas, 136 tabelas, 21 gráficos e fichas com dados gerais sobre cada país da região. Concentra-se nos últimos 50 anos da história e encerra um conjunto de quase 1.400 páginas. Além disso, é graficamente exuberante.

Shakira

A Latinoamericana é atual. Não poderia ter sido concebida há uma década, quando o continente estava imerso no obscurantismo das idéias do “fim da história”, do Consenso de Washington, sob controle inconteste da estabilidade fiscal e dos afagos aos investidores a qualquer custo e com os países da região resumidos à condição de “mercados emergentes”, campos de prova das mais diversas experiências de ajuste macroeconômico.

A enciclopédia é obra de um tempo em que a história se abre no continente. Cada verbete é um ensaio que disseca de grandes temas – trabalho, literatura, cinema, riqueza, música, mídia, energia, esquerdas etc. – a biografias, instituições e acontecimentos. Informação e opinião são o dínamo de uma obra viva, positivamente contraditória e imprescindível para quem deseja mergulhar na exuberância política e social do continente. A Latinoamericana é organizada fundamentalmente por Emir Sader e Ivana Jinkings.

(Gilberto Maringoni, da Carta Maior) 

No embalo desse som

Palavra cantadaAs músicas do selo Palavra Cantada encantam crianças e adultos há 12 anos. Os CDs e DVDs da dupla Paulo Tatit e Sandra Peres são sempre atualíssimos, com destaque para o Clipes, que reúne 12 videoclipes com os sucessos Criança não Trabalha, Pindorama, Rato, Ora Bolas, Eu e Fome Come. A partir de R$ 24,90.

O álbum Forró pras Crianças é mais uma parte concretizada do projeto do cantor e compositor Zé Renato (Boca Livre) de levar grandes estilos da MPB ao universo infantil – o primeiro foi Samba pras Crianças. Traz 14 faixas interpretadas por Chico Buarque, Maria Rita, João Bosco, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zélia Duncan, entre outros, com o auxílio de um coro de meninos e meninas do Conservatório Brasileiro de Música e da Escola de Música Villa-Lobos. R$ 28,90.

Luzes, câmera, diversão…

Menino maluquinho

Há filmes que não envelhecem. Dois deles podem ser uma boa dica neste mês das crianças: basta passar na locadora, alugar, sem esquecer da pipoca. Diversão garantida e com aquela moral da história que parece ter ficado para trás e tanta falta faz. O Menino Maluquinho, personagem criado por Ziraldo, é um típico garoto da classe média, muito travesso, adora brincar e pregar peças nos amigos. Conhece o sofrimento quando seus pais – vividos por Patrícia Pillar e Roberto Bomtempo – se separam. O avô Passarinho percebe o clima e leva Maluquinho para umas férias na fazenda, onde vive agitadas e inesquecíveis aventuras. É infância para ser vista e revista. Já A História sem Fim é uma viagem pelo mundo da imaginação conduzida por um menino que se refugia nos livros para se livrar dos aborrecimentos da escola e a dor da perda da mãe. Um dia, ao se “esconder” numa livraria, ele depara com um antigo livro que o transporta ao fantástico mundo de Fantasia, que busca desesperadamente um herói para salvá-lo da destruição.

Para soltar a imaginação

Esmeralda

O rapper Ferréz é autor consagrado pelos livros adultos que retratam o cotidiano da periferia de São Paulo. Em Amanhecer Esmeralda (Ed. Objetiva) conta a história de Manhã, uma menina negra que mora em uma comunidade pobre. Narra seus sonhos, a esperança de um futuro melhor e como sua vida melhora com gestos de amor e respeito. O livro mostra a importância da valorização da auto-estima de uma criança pobre para o fortalecimento de seu papel como cidadã no futuro.

Dorina

 

Já no livro Dorina Viu (Ed. Paulinas), Claudia Cotes conta a história de Dorina Nowill, criadora da fundação de mesmo nome que oferece tratamento para deficientes visuais. Na história, Dorina adorava brincar como qualquer criança, mas um dia deixa de enxergar. Depois de superar a tristeza inicial, descobre novas formas de “ver” o mundo. A obra é impressa em tinta e em braile. Crianças com ou sem deficiência podem ler o mesmo volume.

DobradurasEm Dobraduras e Dobramoles (R$ 32), William Gilbert ensina a fazer origamis, a técnica oriental de criar figuras e bichos de papel, de muito fáceis a dificílimos – nada impossível. Pôr-do-Sol e Pão de Queijo, de Rosana Rios (R$ 22), traz uma história bem legal, para devorar: no fim, vem uma receita bem gostosa. E uma emocionante história de amizade entre um homem que gostava muito de plantas e um menino que se tornou seu companheiro na aventura de plantar está em Plantando uma Amizade, de Rubens Matuck (R$ 18). Os três da editora Nobel.

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