Coronavírus faz mais 1.252 mortes em 24 horas. Total de doentes chega a 1,5 milhão
Número de casos confirma a projeção de expansão da pandemia. Com tendência de interiorização e estabilidade de mortes, a covid-19 deixa 1.496.858 doentes
Publicado 02/07/2020 - 18h56
São Paulo – Com 1.252 novas mortes nas últimas 24 horas, a pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, mostra que segue em ritmo acelerado no Brasil. Desde o início do surto, em março, são 61.884 vítimas oficialmente registradas, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), em boletim divulgado no fim da tarde desta quinta (2).
Já o número de casos confirma a projeção de especialistas de que a pandemia segue em expansão no país. Com tendência de interiorização e estabilidade de mortes, a covid-19 deixou mais 48.105 contaminados no período equivalente a um dia, totalizando 1.496.858 desde março.
O Brasil é o epicentro da pandemia no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade reconhece a redução na aceleração do número de mortos. Entretanto, alerta que o pico de transmissões deve chegar apenas em agosto.
Isso porque, apesar dos alertas de especialistas e da própria OMS, o Brasil não assume uma postura de combate ao vírus. Enquanto o governo federal, do presidente Jair Bolsonaro, ridiculariza e ignora o vírus, estados e cidades flexibilizam o isolamento social de forma precipitada.
O cenário pode levar ao aumento das mortes. Muitas das mortes que já aconteceram poderiam ter sido evitadas, caso o Estado tivesse seguido recomendações de especialistas e da OMS, que indicavam a necessidade de um trabalho de controle de contatos entre infectados, além de medidas mais intensivas de isolamento.
O epicentro regional segue o estado de São Paulo. Os números da região são expressivamente maiores do que as demais unidades da federação. São 302.179 infectados e 15.351 mortos. Todo o Reino Unido, quinto do mundo em infectados, contabiliza 314.992 casos.