Luta por salários

Motoristas e cobradores de ônibus anunciam greve para a próxima sexta-feira

Categoria pede reajuste inflacionário de 3,69%, mais 5% de aumento real, além de reposição das perdas salariais decorrentes da pandemia, de 2,46%, segundo o Dieese

Fernando Frazão / Agência Brasil
Fernando Frazão / Agência Brasil
Cerca de 60 mil trabalhadores, entre motoristas, cobradores e mecânicos devem aderir à paralisação

São Paulo – Motoristas de ônibus urbanos, cobradores e técnicos de manutenção aprovaram, na tarde desta segunda-feira (3), em assembleia da categoria, iniciar uma paralisação a partir da próxima sexta-feira (7) no município de São Paulo. A greve pode afetar todas as linhas da cidade.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRU-SP) pede reajuste inflacionário de 3,69%, mais 5% de aumento real, além de reposição das perdas salariais decorrentes da pandemia, de 2,46%, apuradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O SMTTRU-SP diz que está aberto, até a próxima quinta-feira (6), a receber uma nova proposta salarial das empresas.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) e a prefeitura de São Paulo ainda não se manifestaram sobre o movimento grevista aprovado hoje.

Adesão à greve

Cerca de 60 mil trabalhadores, entre motoristas, cobradores e mecânicos devem aderir à paralisação.

Segundo o sindicato, a paralisação é consequência de um impasse nas negociações das pautas econômicas entre a categoria e as dez empresas que operam o serviço na capital paulista.

Se categoria confirmar a greve, os ônibus deverão ficar estacionados nas 38 garagens da capital, a partir da zero hora. Ainda de acordo com o sindicato, em caso de medida judicial que determine a circulação parcial da frota, a ordem será cumprida.

Com Agência Brasil e Carta Capital